O “Menino” é a última de uma série de exposições do Coletivo 18. Ao longo do ano 2018 os artistas que compõem este projecto organizaram três exposições, em três locais, em três momentos diferentes e em que cada evento terá a duração de três dias. 
A fronteira entre a arte e o artesanato, é uma linha de contornos ténues, na avaliação de objetos únicos, feitos integralmente à mão, com uma maneira específica de fazer, onde o autor afirma a sua sensibilidade.
O “Menino” é, antes de mais, uma criança com direito a ser feliz. Estamos no século XXI e é com os valores de hoje que o Coletivo 18 parte para a representação de “o menino”, ou de meninos, sendo que para cada pessoa é sempre do seu menino que se trata, mesmo que enquadrado em circunstâncias diversas. Este é o mote que vai dar origem a um conjunto de peças que serão apresentadas no Convento de Santa Teresa de Jesus. Afinal, o menino, pode até ser o Jesus que tanto inspirou Santa Teresa. Cada um dos autores que fazem parte do Coletivo 18, vai contar estórias de meninos, projectar nelas as suas preocupações, anseios, sonhos. Partindo de matérias-primas diversas – barro, pasta de papel, tecido, entre outras – cada autor vai criar contextos para exprimir as suas emoções. Frutos, fruta perfeita, juventude, meninice, fantasia, sonhos, brincadeiras, nas nuvens, na onda, no skate, no presépio, tudo referente a meninos, que têm o seu lugar nesta exposição, e que integram a matriz que inspira e condiciona a humanidade de cada um.
“O Menino” é o mote para desenvolvimento por um conjunto de autores de acordo com os seus materiais, o seu saber fazer, as suas crenças e os seus sonhos. “O Menino” remete-nos para o mundo da infância, um espaço de fragilidade mas também de sonho. O Menino é antes de mais uma criança e cada peça vai contar uma estória, criar um ambiente, caracterizar uma circunstância. Cada autor vai fazer dessa criança um Menino especial.